A definição de riscos é dada pela possibilidade de ocorrência de um evento que poderá impactar um cumprimento de objetivos, em resultados de projeto ou negócio. Uma vez que o futuro é incerto, qualquer conjunto de eventos pode ter um impacto relevante sobre metas e objetivos.

Ao contrário do que muitos acreditam, um risco não é necessariamente atribuído às condições adversas e negativas, mas também situações que podem proporcionar oportunidades e vantagens competitivas às Organizações

Quando abordarmos no cotidiano das empresas a análise e gestão de riscos, será que sabemos realmente quais são as causas e motivos dos riscos e por conseguinte, quais os métodos e recursos pelos quais deveremos prevenir, avaliar, tratar e mitigar?

Nas análises desenvolvidas nos estudos e reflexões acerca do tema, sempre haverá o questionamento sobre os riscos possíveis de se materializar na empresa, projeto ou negócio, atentando-se àqueles como regulatório, financeiro, mercados, político econômico, fiscal, cibernético, operacional, ambiental, entre outros.

Mas, para tal planejamento a ser implementado, a metodologia e critérios estruturados adotados na organização são capazes de identificar os riscos e utilizar-se de instrumentos de prevenção, controle e acompanhamento?

Já pararam para pensar nos riscos inerentes ao projeto ou negócio, que independem dos processos e controles existentes nas empresas, mas de fundamental obrigação dos gestores terem em mente de que para a continuidade de seus negócios, são necessários conhecê-los, especialmente na inserção das atividades, de tal modo que possibilitem ter condições de tratarem aqueles riscos que possam gerar impactos financeiros, operacionais, legais e de imagem.

E assim, ofertadas estas condições de tratamento aos riscos inerentes, avaliando os potenciais impactos e sendo plausível e possível mitigar os riscos em condições aceitáveis e toleráveis, consequentemente redundando nos denominados riscos residuais que a administração deverá monitorar, até para admitir que nada será feito.

A Administração garantindo ter um processo de gestão de riscos implementado e engajado nas Organizações para identificar, avaliar, gerenciar e controlar eventos potenciais ou situações de modo a prover razoável certeza de cumprimento dos objetivos, terá aumentado significativamente a probabilidade de êxito.

Por oportuno, a gestão de riscos na empresa não é um fim em si mesmo, mas um instrumento importante, e não pode ser operada de forma isolada em uma organização, mas fundamentalmente, como facilitador do processo de gestão dos negócios, estando inter-relacionada com a governança corporativa, fornecendo a alta administração, informações sobre os riscos mais significativos e como estes devem ser gerenciados, a fim de auxiliar o atingimento de metas, resultados lucrativos e evitando desperdícios de recursos.

Portanto, que ótima oportunidade a gestão de riscos propicia às Organizações, pois ajuda a atingir os objetivos e metas estabelecidos pelos Administradores, evitando situações de adversidades e surpresas ao longo de sua jornada. Neste contexto, os riscos geram oportunidades e fazem os gestores repensarem seus planejamentos e decisões, determinando readaptações num processo de projeções e metas de longo prazo.

 

 

Marcos de Mendonça Peccin

Diretor Executivo

M PECCIN Auditoria e Consultoria Ltda.